Na vida, há momentos-chave que não permitem erro. Um deles é a escolha de carreira. Afinal, o medo de não conseguir arcar com os boletos e de se endividar pesa, não é? Assim, é preciso estar a par de todas as informações sobre os cursos de interesse. Nessa hora, vem à mente questões como: qual a diferença entre Arquitetura e Engenharia?
Não à toa, quem quer seguir por essa área pode se enganar se optar por uma ou outra sem entender o foco e o dia a dia de cada profissão. Ainda mais que elas lidam com atividades em um mesmo campo: obras e construções.
Para garantir que você siga pelo caminho mais adequado ao seu perfil pessoal, não perca este conteúdo. Fique com a gente até o final!
Arquitetura e Urbanismo: formação e carreira
A profissão de arquiteto se volta ao desenvolvimento dos elementos mais estéticos e funcionais dos locais . Logo, apesar de conhecerem processos construtivos ou aspectos científicos das edificações, esses não são o foco do trabalho do arquiteto.
Esse profissional atua principalmente na concepção do design de interiores , de fachadas ou de construções de espaços como casas, prédios ou paisagens urbanas. Entretanto, participar de projetos de preservação do patrimônio imobiliário também é parte das funções.
Ficando mais no escritório , há muito planejamento envolvido nas atividades rotineiras de quem se graduou em Arquitetura . Além disso, costuma ser uma carreira em que o desenho está bastante presente.
A prática dessa área ocorre articulando criativamente saberes sobre cor, distribuição espacial, volumes, tridimensionalidade, entrada de luz, organização urbanística, materiais, conforto das habitações etc.
Por isso, a formação é pensada para respeitar a diferença entre Arquitetura e Engenharia e ainda responder a todas essas atribuições. Desse modo, inclui teorias e métodos dentro do campo. Fica fácil compreender essa cenário tomando a grade da UNIFACS como exemplo, uma vez que são abordadas Unidades Curriculares (UCs) como:
- Projeto de Ambientes e Interiores;
- Projeto da Paisagem Urbana:
- Projeto de Arquitetura e Urbanismo;
- Projeto de Habitação
- Projeto de Reabilitação, Conservação e Restauro;
- Projeto de Graduação: Contextos;
- Projeto de Graduação: Abordagens;
- Teoria e Projeto Urbano;
- Metodologia de Projeto;
- Realidade Contemporânea;
- Conforto Ambiental;
- Estudos Críticos: História, Arte e Cultura;
- Expressão Visual;
- Meios de Representação;
- Planejamento Urbano e Regional;
- Práticas Profissionais
- Sistemas Estruturais e Construtivos
- Materiais, Técnicas e Tecnologia de Construção.
Engenharia Civil: curso e dia a dia
Essa profissão tem uma rotina mais prática, quase sempre no canteiro de obras, e bastante relacionada à questão estrutural das construções. Isso porque, em contraponto à Arquitetura , se volta às técnicas, aos aspectos metodológicos e aos processos para a realização de edificações.
Mais que casas, os engenheiros são chamados a se envolverem em obras diversas, indo desde o saneamento básico até as estruturais. Além disso, têm um papel gerencial na execução e na supervisão dos trabalhos construtivos.
Por um lado, precisam dominar elementos de elétrica, hidráulica, física, materiais, fenômenos da natureza, solo, tecnologias e cálculos estruturais. A grade curricular de Engenharia Civil abrange as bases científicas e ferramentas aplicáveis ao dia a dia apresentado, como as UCs da UNIFACS demonstram:
- Topografia e Geotecnia;
- Saneamento Básico;
- Análise de Fenômenos Físicos da Natureza;
- Comportamento Químico e Mecânico dos Materiais;
- Análise e Comportamento das Estruturas;
- Modelagem e Simulação do Mundo Físico-Químico;
- Modelagem e Simulação de Sistemas Elétricos e Magnéticos;
- Estruturas de Concreto, Obras de Arte e Projetos Viários;
- Estruturas de Fundações e Contenções;
- Estruturas de Madeira e Estruturas Metálicas;
- Estruturas Isostáticas e Hiperestáticas;
- Medição em Ciências e Representação Gráfica;
- Materiais, Técnicas e Tecnologias de Construção;
- Instalações Elétricas e Hidrossanitárias Prediais;
- Geologia e mecânica dos solos;
- Fenômenos Elétricos, Magnéticos e Oscilatórios.
Ainda, os cursos da área costumam agregar competências em liderança e gestão com o propósito de preparar integralmente os estudantes para a realidade dessa carreira, a exemplos das Unidades Curriculares: Administração e Integração de Operações e Qualidade e Ferramentas de Gestão para Construção Civil.
Diferença entre Arquitetura e Engenharia
As informações sobre as rotinas e as graduações demonstram que cada carreira tem um direcionamento. Elas também deixam claro que tanto uma formação quanto outra se envolvem na questão construtiva seguindo abordagens distintas que, em conjunto, permitem que obras sejam erguidas.
Mas a diferença entre Arquitetura e Engenharia não se limita a isso, viu? Afinal, é nos detalhes que os interessados na área podem entender para qual curso pendem. Vamos retomar esses pontos?
Para começar, o trabalho de cada um envolve diferentes momentos de uma obra . Os arquitetos, por se voltarem à criação e ao design, acabam atuando mais no planejamento das edificações. Em contraponto, engenheiros têm um cotidiano prático e no próprio canteiro, ficando responsáveis pela etapa de transformação desses projetos em resultados.
Basicamente, são atividades que se complementam: os primeiros desenvolvem os elementos estéticos e funcionais dos espaços, enquanto os últimos ficam com os aspectos técnicos e estruturais.
Por isso, o curso de Arquitetura e Urbanismo oferece uma grade curricular voltada a aperfeiçoar a criatividade e o senso visual do estudante, trazendo embasamento não só metodológico como histórico.
Já a faculdade de Engenharia Civil conta com muitas Unidades Curriculares destinadas a ensinar matemática, cálculo, física e química, por exemplo, ressaltando o caráter científico que apresenta.
O perfil deve ser levado em conta na hora da escolha
Apesar de atuarem no mesmo segmento mercadológico, a diferença entre Arquitetura e Engenharia é considerável. Diante disso, ao decidir qual carreira seguir, é preciso avaliar com cuidado alguns aspectos como:
- interesses;
- aptidões;
- dia a dia de trabalho;
- limitações;
- objetivos.
Tal reflexão implica na busca de autoconhecimento quanto ao perfil, a fim de definir o caminho ideal para o futuro e aumentar as chances de atingir a realização no campo profissional.
A lógica por trás disso é simples: trabalhar em uma atividade da qual não gosta ou com a qual não tem afinidade, tende a levar a uma vida funcional frustrante e sem sucesso, não acha?
Pense só: uma pessoa que não aprecia cálculos desenvolvendo atividades em Engenharia passará horas realizando essa tarefa. Alternativamente, quem não tem o lado criativo elaborado pode não conseguir fugir dos padrões no design arquitetônico.
O resultado? Um profundo descontentamento com a rotina e os resultados. Portanto, a dica para evitar esse cenário é escolher uma profissão com que se identifique.
Nem sempre a diferença entre Arquitetura e Engenharia é óbvia. Todavia, analisando objetivos, rotinas e cursos de cada profissão fica fácil entender ao que cada carreira se dedica. Mais que isso, a escolha sobre qual caminho seguir se torna mais simples. Basta compreender os próprios interesses e habilidades.
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